quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Afinal tenho uma espécie de Varanda




Há uns tempos atrás falei-vos da minha necessidade de ter uma varanda... Um espaço de tempo, um tempo com espaço para me desconectar do mundo e me ligar a mim, ao meu turbilhão interior.  A não ser que mudasse de casa, não ia conseguir arranjar uma varanda. Afinal não é nada que se possa comprar e mandar instalar. Se calhar um dia destes o Ikea ainda inventa uma coisa dessas, mas até lá tinha que pôr a imaginação a funcionar, pois encontrar uma varanda tinha-se tornado num assunto de carácter urgente. Não foi preciso pensar muito para perceber que havia outro espaço em casa com as mesmas funcionalidades que procurava numa varanda. O cachopo já dormia, os meus afazeres diários estavam cumpridos, era o meu momento. Fui tomar um duche quente. Entrei na banheira e fechei a cortina. Tinha entrado na minha varanda, no meu espaço de tempo. Conseguia ouvir-me, os pensamentos estavam fluídos, o som da água ajudou-me a relaxar, os vapores permitiram uma breve abstracção. Fechei os olhos e esbocei um sorriso: afinal ia todos os dias à "minha varanda" e não me tinha apercebido.

3 comentários:

  1. eheheh gostei do paralelismo!!!! :)

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  2. :) ora ai está uma varanda que todos podemos ter e muito provavelmente tal como eu, muitos ainda não tenham pensado na banheira nesses modos... ;)

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  3. Isso não é uma varanda é um terraço com jacuzzi!!! :P

    Nada como um banho de imersão. Eu também costumo fazer isso mas acompanho o momento com todo um ritual: hidratante para a pela próprio para o banho, velas, inceso e por vezes até musica.

    Até já ;)

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