quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A Energia mais Preciosa



Andamos em maré de poupança. Renegociam-se os contractos da zon, meo, etc., juntamos cupões, redescobrimos restaurantes mais em conta, aproveitamos as promoções "leve 3, pague 2", substituímos lâmpadas por iluminação de baixo consumo, agendamos os horários da lavagem de roupa para horários mais baratos, enfim, fazemos trinta por uma linha, sedentos de encontrar a melhor estratégia para poupar. 

Mas há uma energia extremamente importante que eu pergunto se lhe damos o valor que ela merece: a Nossa Energia, a energia de cada um. A energia que produzimos para cuidar da família, para trabalharmos, para amarmos, para fazermos o jantar, para pensarmos. Temos algum método para usar esta energia ou gastamos à maluca e quando acabar acabou? 

Há alguns meses que me venho a aperceber da sua importância e toda a diferença que faz em poupá-la e canalizá-la para o momento certo. A energia de cada um está associada ao seu ritmo interior. Uma má gestão desta energia pode provocar uma catástrofe no nosso dia. 

Por exemplo, percebi que às cinco da tarde tenho um óptimo pico de energia para a escrita, que estava a utilizar em compras de mercearia de última hora, antes de ir buscar o cachopo à escola. Resultado: a essa hora sou sempre assaltada por imensas ideias que acabava  por apontar em pequenos papelinhos perdidos na mala enquanto aguardava na fila para me pesarem as maçãs. E pensava: "Logo à noite, depois de deitar o reguila, vou dar forma a estas ideias." O que realmente acontecia: depois de lhe dar o banho, o jantar, fazer 300 puzzles, e de contar 1001 histórias, ficava exausta e só me apetecia estender no sofá, acabando por me deitar frustada. E afinal era tão simples proteger aquela horinha, só precisava de reorganizar os meus afazeres. 

O melhor de tudo, é que quando usamos a energia certa no seu devido momento, criamos mais energia e neste campo, por vezes, é importante sermos auto-suficientes.


Boas Poupanças!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Pontes entre Nós"



Completar o puzzle. Eu e tu. 
Troca, partilha, cumplicidade. 
Fluxo, ligação que não deixam que sejamos uma ilha.







Eu tenho o tempo

Tu tens o chão
Tens as palavras
Entre a luz
E a escuridão...
Eu tenho a noite

E tu tens a dor
Tens o silêncio
Que por dentro
Sei de cor...
E eu e tu

Perdidos e sós
Amantes distantes
Que nunca caiam
As pontes entre nós...
Eu tenho o medo

Tu tens a paz
Tens a loucura
Que a manhã
Ainda te traz...
Eu tenho a terra

Tu tens as mãos
Tens o desejo
Que bata em nós
Um coração...
E eu e tu

Perdidos e sós
Amantes distantes
Que nunca caiam
As pontes entre nós...(2x)
Que nunca caiam

As pontes entre nós!
Que nunca caiam
As pontes entre nós!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

E a frase do dia é...




Vivemos num mundo absolutamente competitivo. Às vezes, sem nos apercebemos, andamos numa corrida louca, numa maratona extremamente exigente, numa terrível competição, que nem sequer tinhamos pensado ingressar. De repente, sentimo-nos stressados, cansados, obcecados com os treinos para fazermos um tempo melhor do que o do vizinho. Porém, se pararmos uns instantes para bebermos um pouco de água e olharmo-nos naquela corrida infernal, percebemos que não nos tinhamos questionado se queriamos ou não participar naquela maratona, se aquilo fazia sentido na nossa vida. O que é realmente importante para nós, é aquilo que nos torna autênticos, genuínos e perante isso não há competição possível.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O Maior dos Ensinamentos



Continuo deslumbrada com este novo papel na minha vida: ser mãe. Um papel que se renova a cada dia, que segue um caminho que conquisto diariamente, com uma orgânica muito própria. Como pais, preocupamo-nos que os nossos filhos alcancem metas como aprenderem a andar, a correr, a comer sozinhos, a pedir para fazer xixi, entre outras coisas. Sem dúvida, que são aprendizagens fundamentais. Mas aquilo que mais me inquieta é conseguir transmitir ao meu filho o mais importante ensinamento que os meus pais me passaram: SENTIR. Deixar as emoções manifestarem-se, permitir que estejamos em contacto connosco, com a nossa essência, com aquilo que de mais genuíno temos. Poder sentir é das coisas mais extraordinárias que aprendi na vida. Nalgumas situações até posso sofrer mais, mas também vivo mais, pois o sentimento é um bom amigo, que traz aquilo que nos torna autênticos. Outro dia, eu e o cachopo estavamos a ver um pequeno filme do Mickey e do seu companheiro Pluto. Às páginas tantas, o Mickey zanga-se com o Pluto e sai de casa, deixando o cachorro infeliz. Naquele momento olhei para o meu principezinho. Os seus olhos estavam brilhantes, a conter as lágrimas, quase deixando escapar uma. "Mãe... Olha o Micki foiche embóla... E agola? O Pluto?..." O meu bébé estava com as emoções à flor da pele. Não lhe doía o pé nem a barriga, era o seu pequeno coração que tinha acabado de ser invadido pelas emoções. Guardei esse olhar intenso numa bola de sabão que me tem acompanhado desde então.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014