terça-feira, 13 de agosto de 2013

Viagem de Tapete Voador



Tomei coragem, sentei-me no tapete voador e lá fui eu. No início da viagem sentia um frio na barriga. Temia uma queda vertiginosa. Expectativas, medos e bloqueios atropelavam-se dentro de mim. Resolvi abrandar o ritmo da viagem para poder apreciar as vistas. Afinal só tinha a ganhar.
 É assim que recordo os dias que antecederam o curso da escrever, escrever que decidi fazer. A simpática recepção das pessoas que ali trabalham facilitaram o início da viagem. As matérias foram primorosamente abordadas e a discussão dos temas surgia naturalmente. Em todas as sessões, havia um momento que eu receava: o confronto com a folha de papel em branco. A verdade, é que consegui surpreender-me: o impulso de escrever era mais forte. Não era preciso muito tempo para que as palavras transbordassem para o papel, as ideias fervilhassem no meu pensamento e a emoção e o prazer da escrita comandassem o ritmo de enfrentar aquela folha imaculada. Na segunda sessão, já não olhei para o  desafio de escrita como um confronto, mas antes como um diálogo, um diálogo delicioso entre mim e as palavras que ali estava a escrever. Encarei este curso como um desafio, que ao longo das sessões se revelou uma extraordinária descoberta.
Aos apaixonados da escrita, aconselho, vivamente, a frequentarem um curso da escrever, escrever. Existem vários, direccionados para diferentes tipos de escrita.
O vento que temia enfrentar na viagem de tapete voador deu lugar a uma lufada de ar fresco, uma brisa que me trouxe boas ideias.
Aterrei com um brilhozinho nos olhos.

Obrigada.




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